Da janela da sala via-se, destacada no maciço verde no alto de Coloane, a estátua imponente da Deusa A-Má, a protectora dos pescadores. Em mármore branco, brilhava ao sol. À noite estava iluminada, soberba. Andei pelos templos, tinha a ideia que iria ser uma experiência enriquecedora, espiritualmente. Mas não foi. Antes, foi uma completa desilusão, porque não senti nada. Mas ainda assim, as deusas inspiraram-me e saíu isto...
Se na minha vassoura eu voasse
E pudesse riscar os céus da China,
lançaria fogo de mil cores,
chamaria as deusas em surdina...
A-Má, menina pobre, recusada
sua passagem de junco até Cantão,
Como deusa aparecida em Macau,
Aos pescadores protege e dá o pão!
E decerto chamaria Kun Iam,
para quem dela mais aflito precisasse...
E encheria os céus da China de arco-íris,
se na minha vassoura eu voasse...!!!
E pudesse riscar os céus da China,
lançaria fogo de mil cores,
chamaria as deusas em surdina...
A-Má, menina pobre, recusada
sua passagem de junco até Cantão,
Como deusa aparecida em Macau,
Aos pescadores protege e dá o pão!
E decerto chamaria Kun Iam,
para quem dela mais aflito precisasse...
E encheria os céus da China de arco-íris,
se na minha vassoura eu voasse...!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário