(Agostinho da Silva, “Sete Cartas a um Jovem Filósofo – Seguidas de Outros Documentos para o Estudo de José Kertchy Navarro”, I, IV, edição da Ulmeiro, 1990)
30 julho, 2006
Agostinho e a Mulher
(Agostinho da Silva, “Sete Cartas a um Jovem Filósofo – Seguidas de Outros Documentos para o Estudo de José Kertchy Navarro”, I, IV, edição da Ulmeiro, 1990)
29 julho, 2006
Como irmãs
Jóia rara que se quer,
Júlia é forte, Júlia é amor,
Dá-se sempre, sem temor!
Júlia é raiva e simpatia,
Tempestade e acalmia,
Equilíbrio e inconstância,
Doçura até na distância.
Passa o tempo lentamente,
Esperando, desespero,
Mas ao chegar finalmente
Aquele abraço que eu quero,
A saudade se mitiga...
Está aqui a minha Amiga!!!!
Setembro 87
Adoeceu, nada disse...
Lá longe, na Suiça, sujeitou-se a operação complicada.
Soube há pouco, porque a minha filha viajou em serviço e foi visitá-la ao hospital.
Chocada, ligou-me. Falei com as duas e agora...
Amizade antiga, laços indestrutíveis nos ligam.
Vizinhas, colegas de trabalho no liceu. Como irmãs.
Que fique boa depressa!
Envio-lhe este ramo de girassóis para lhe dar energia...
E travo a vontade de me meter no avião e ir para junto dela.
Não sei...
28 julho, 2006
Soube bem!
Cinco e meia da tarde, saída do trabalho.
Combinámos petiscar na Ria com uns amigos ...
Lá fomos, com bastante vento, não muito agradável o tempo!
O pescador refilava...Mas eu insisti: - Pode ser que amaine....
Ancorámos junto à Base de São Jacinto e deu-nos logo a fome!
A minha amiga tinha feito o jantar, mas não disse o que levava...
Era surpresa!
Uns rissóis para começar...Depois uma tarte de atum...Uma delícia!
Sai uma panela....Arroz de marisco!!!!!
Meloa, café e torta...Hum...E a dieta? Que se lixe!
Perto de nós, uns belos veleiros.
E ficámos na conversa amena...
Soube bem...
Depois fomos até à Barra...
E acabou assim...
Em marés de beijos, a Ria e o Mar.
26 julho, 2006
Nem sempre…
24 julho, 2006
A Ria de Aveiro
A Ria
A ria, uma aguarela
Com lindas margens de montes brancos
Por mãos de artista já foi posta em tela.
Sobre as águas tranquilas
Desliza o moliceiro
Que traz pintados a peixeira, a moça e o barqueiro.
Quem das origens traz
O lindo reflexo azul
Faz a festa a S. Brás
Para que a morte da Ria
Seja coisa inventada e mal contada.
Ana Teresa
21 julho, 2006
De rosa e azul
20 julho, 2006
Jaquinzinhos p’ró jantar…
Seis da tarde, calor e algum vento. Rumámos à marina, com uma lancheira contendo fruta, iogurtes e sumos. Canas de pesca, engodo, galricho.
E muita vontade de passar um bom bocado de fim de tarde na Ria.
E assim aconteceu.
Asssentámos ferro perto de São Jacinto, o pescador sacou logo dos instrumentos para a pesca e começou a faina…
Refilava, a água era pouco profunda, o barco não estava aprumado ao vento, etc, etc…
Eu sentei-me a apanhar os últimos raios de sol e a ler uma revista. Resolvi não tomar uma banhoca, já estava frio para isso…Mas quando está calor, apetece! Ponho o colete porque não sei nadar quase nada e regalo-me a exercitar pernas e braços…
Daí a pouco, começou a dar carapauzinho e eu peguei na cana para experimentar…
E lá vieram eles…Umas vezes um, outras vezes dois de cada vez…
O pescador ficou admirado e não tinha mãos a medir, pois tinha de tirar os peixitos dos meus anzóis, isso não faço!!!! Mal pegava na cana de pesca dele, tinha de vir socorrer-me…E assim continuou a faina, umas vezes interrompida porque os malandrecos ou iam dar uma curva ou fugiam dos outros peixes (robalos..)!!!
Quando demos por terminada a pescaria, já lusco-fusco, verificou-se que o galricho onde se guardaram os peixes estava furado…Muitos fugiram, sorte deles…
Mesmo assim apanhámos 67 jaquinzinhos!!!!
A Ria estava belíssima em fim de tarde. Um pôr-do-sol maravilhoso e depois uma sintonia em azul, reflectindo calma, serenidade.
Há dias…que mais parecem noites…
Mas há outros que nos enchem completamente de luz!
Ao Mixtu dedico este post, pelo seu interesse pela pesca, pelo seu gosto pela poesia e haikais em particular, pelo seu carinho!
19 julho, 2006
Primeira vez…vezes três!
É muito para uma noite só!
Ontem recebi inesperadamente um convite duns amigos, que gostam imenso de passear, ir a concertos, espectáculos, fazer viagens…
Para ir à Casa da Música, no Porto, assistir a uma actuação da cantora mexicana Lila Downs.
Hesitei…Custa-me tanto sair à noite…Ainda mais para o Porto? Estou feita uma verdadeira pacóvia, feliz na casinha da aldeia!
Tive vergonha de recusar…
Já tinha recusado outras vezes, era indelicado, pô!
E lá fomos…
A minha primeira vez na Casa da Música…
A primeira vez no Auditorium…
A primeira vez a ouvir e ver Lila Downs…
Impressões:
Casa da Música - obra de arte arquitectónica espectacular que me agradou muito, embora a quantidade de escadarias me amedrontasse bastante…
Auditorium - bonito no seu conjunto, cores muito agradáveis, muito moderno; cadeiras desconfortáveis, fiquei com dores nas costas….
Lila Downs – uma beleza mestiça, com uma energia e linguagem corporal fantásticas, uma voz possante, entoando canções tradicionais da música rancheira mexicana.
Filha de um professor de arte e pintor norte-americano e de uma indígena mexicana de etnia Mixteca, Lila Downs despertou a atenção do mundo ao interpretar, com Caetano Veloso, «Burn It Blue» no filme «Frida», de Julie Taymor. A beleza deste tema levou-os à cerimónia de entrega dos Óscares em 2003 onde, juntos, provaram o poder da música latina.
Resultado:
Adorei!!!
Depois, passearam-nos pela Foz, Vila Nova de Gaia (em festa) e finalmente aterrámos no Bogani Café, sentados na esplanada em cadeirões de design, comendo gelado, entre relâmpagos e trovões, risos e piadas…
Abençoados amigos!
Que nos tiraram da pasmaceira do dia-a-dia, ou melhor, das noites sempre iguais...
Qual é a próxima?
18 julho, 2006
Alma de Poeta...
16 julho, 2006
A gata Lily
ao passar da mão
seu corpo se ajeita
Eugénia Tabosa
15 julho, 2006
Quanto mais nos elevamos...
“Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar”
Ai os homens!!
São bastante forretas, lá isso são...
Raro é aquele, a quem se faz uma proposta indecente, como por exemplo, um jantar, uma viagem e não pensa logo nos carcanhóis...
Respostas invariáveis:
- Não há dinheiro...
- Estás cheia de dinheiro...
- Queres ir a todo o lado....!!!!
E nós sonhamos, pobres mulheres, mas para concretizar muitas vezes os nossos sonhos, temos de esgalhar muito, convencer com argumentos ardilosos, puxar da imaginação para poupar as lecas, ouvir "piadinhas" de picar miolos, enfim usar a nossa bendita inteligência e paciência de santo!
E foi assim.
- Moçambique? Nem pensar... Fazer o quê?
A coisa estava difícil...
- Também queres ir a Macau no Natal....E os supra-numerários?
Com esta é que me ia arrumando....
Vi o itinerário da viagem:
Ilha de Moçambique, 2 dias;Pemba, 5 dias; Maputo, 4 dias.
Lembrei-me de repente....
PESCA!!!!!
Pemba, possibilidade de fazer cruzeiro pelas ilhas Quirimbas, nadar com os golfinhos e até pescar...
Ilha de Moçambique, ver as baleias, se forem simpáticas...
Praia das Chocas - Nacala
Maputo, com uma fugida até ao Bilene, de jeep alugado, no Girassol Lodge, que até condiz e mais pesca....
Procurei fotos no Google, mostrei-as e vi um relampejar nos olhinhos do pescador!
Hummm...Está quase....
Mais umas contas de cabeça, o Natal ainda vem longe, o tempo corre depressa e pode dar-nos uma sulipanta....depois nickles!
Vou já começar a poupança....podem ter a certeza!!!!!
(imagens tiradas da net)
14 julho, 2006
Foi hoje!
Eugénio de Andrade escreveu:
Há duas coisas para mim que não se devem adiar.
O Amor e a Viagem da nossa vida, da saudade.
Nunca adiei o amor…
Disse sempre que amava, quanto amava a quem amava….
Porque nunca é demais dizê-lo.
Quanto à Viagem da minha vida…
Bem, ando a adiar!
Por falta de dinheiro, por não ter companhia, por não ter apoio, por ter outras prioridades…
Chega!
Hoje decidi que não vou adiar mais.
Porque preciso dessa viagem interrompida, para continuar o caminho.
Para me despedir da terra que amo, onde criei raízes, onde fui feliz menina, onde fui amada jovem.
Nunca cheguei a cortar o cordão umbilical, tão forte ligação me prendia a ela…
Nunca cheguei a dizer adeus…
Embora nunca o quisesse fazer…
Passaram 30 anos.
Disse o poeta:
….é urgente permanecer.
Como posso fazê-lo, se pés nunca poisaram verdadeiramente neste chão, se as asas continuam leves, se o pensamento foge e se queda lá longe, no horizonte perdido…
Praia do Wimbe - Pemba
Hoje decidi que não vou adiar mais.
Vou a Moçambique enterrar as minhas mágoas.
Para sempre.
13 julho, 2006
Apenas um telefonema….
...e uma tempestade de emoções invade-nos, varre-nos, provocando sensações diversas: espanto, alegria, saudade, nostalgia, frio, calor...
Mas o resultado final é uma acalmia, o saborear lento da imagem desbotada pelo tempo, mas igualmente presente, muito perto, ali…E o reviver…
A araucária, árvore majestosa, tratada com desvelo, estava a crescer a olhos vistos.
Um dia, o meu pai disse-nos:
- Vou cortar o gomo terminal para ela não crescer mais!
E assim fez.
A razão porque procedeu assim tem uma explicação.
Dizia-se que, quando a araucária atingisse a altura do telhado, o dono da casa morreria…
Era mesmo muito supersticioso!
Mas a araucária ficou linda na mesma, engordando para os lados, sozinha, no canteiro relvado do lado direito da casa.
E eis que ainda lá está….E de boa saúde!
Um dia, quando voltar, após 30 anos de ausência, rumarei à Matola.
E pedirei ao casal que lá vive que me deixe entrar.
A minha araucária - foto Girassol
Para afagar a minha araucária.
E chorar toda a minha saudade...
12 julho, 2006
A araucária ainda está aí?
Hoje não foi o meu melhor dia…
Digamos que uma pedrinha de gelo penetrou no meu coração e arrefeceu-o.
E o sorriso largo, os olhos brilhantes de entusiasmo, não existiram.
Apenas um esgar a imitar um sorriso e olhar mortiço, nada habitual. Repararam, no trabalho, não estava a mesma….
Como explicar que, quantas vezes temos ideias, concretizadas com muito trabalho, formação à nossa custa, nas horas de descanso, depois aproveitadas por outros, sem o mínimo reconhecimento? Complicado…
Quem me mandou ser idiota e persistente? Quem me disse que queriam que eu inovasse?
Ninguém….Azar!
Há pouco estava eu ainda de ressaca, toca o telemóvel.
- Estou na Matola…Diz-me onde fica a tua casa!!!!
- Olá! Então em que sítio estás?
- Em frente da bomba de gasolina, ao lado do Rádio Clube. Vim pela auto-estrada, sentido Maputo-Boane, virei à esquerda…
- Volta pelo mesmo caminho e antes de chegares à auto-estrada, viras à esquerda.
- Está bem, já te ligo…
Pausa. O meu coração acelera. O meu colega de curso foi a Moçambique e quis que eu “visse e sentisse” através das suas palavras a casa onde passei grande parte da minha adolescência e juventude…A “ minha casa da Matola”!
O telefona toca novamente.
- Está?
- Estou na rua que disseste. Qual é a casa?
- Vês duas casas iguais, com colunas, do lado esquerdo? É a última, penso que já não é verde….
- Estou em frente dela…Está muito bonita, bem conservada, mas está rosa.
Rio-me, nervosa.
- E a araucária ainda aí está, do lado esquerdo do jardim?
- Sim e o jardim está muito bem tratado.
Agradeço, comovida…Quase que a vejo….
Alguém me quis dar um presente hoje.
Fiquei feliz.
(imagem da net)
11 julho, 2006
Floresta Mágica
Exotic Landscape - Henri Rousseau
Raízes emaranhadas, caules torcidos,
Copas esguias chocando-se ao vento…
Diana e Artemis com duendes despidos,
Druidas e musas dançando ao relento.
Brisas frias vigiadas por génios
Por entre alvas névoas e brumas
Gigantes da floresta, em busca de Hélios
Qual Hércules sustentando nos ombros as turmas!
E se a caixa de Pandora se abrir,
Eolo transportará cinzas e labaredas
E só Zeus poderá esta fúria impedir.
Juntando-se faunos com Eros e Pã,
Levam Almateias para justas veredas,
E renasce na floresta o jade, com afã!
Floresta Mágica, Mais Além – Emília Daniel Leitão
10 julho, 2006
A Outra Metade
Ficou a minha vida pela metade
Ali mesmo, debaixo do Capricórnio acalorado
Na Terra da Boa Gente, pequena cidade
Que Gama baptizou, enfeitiçado.
Calor, sol, frutos acres e coloridos
Cheiros, sabores doces e amargos,
Mosquitos, balidos fortes e rugidos
Neblinas de horizontes profundos e largos.
Sinto a falta do murmúrio do palmar,
Do cheiro quente da terra molhada,
Do feitiço do luar, no mato e no mar,
E até do troar duma agreste trovoada.
Faz-me falta aquela sã hospitalidade
Que unia o que a distância separava,
Que estreitava a amizade e a cordialidade
E o longe e o desconhecido aproximava.
A Outra Metade, Mais Além – Emília Daniel Leitão
A magia e a beleza de África, o respirar de saudade, os encantos da vivência no mato descritos pela autora, na primeira pessoa.
Forte ligação…
Jamais poderá ser quebrada, tão profunda, tão enraizada.
09 julho, 2006
Mais Além
Gosto do título sobremaneira: encerra uma vontade firme de percorrer caminhos novos, alargar horizontes, ser uma mais-valia no mundo literário, tão difícil de penetrar e encontrar êxito.
Ela não é mulher que se intimide: terrivelmente assertiva, com uma poesia onde as palavras estão inundadas de energia positiva, do querer ser feliz em harmonia com a natureza, pessoas e afectos.
Deixo aqui um dos seus poemas, que espelha o propósito firme de ultrapassar obstáculos, desgostos e começar de novo, a nível mais alto, ir mais além.
A cada manhã consentida
Se renova a vida
A florescer em apoteose.
As noites antecedem os dias,
O Sol à chuva sucede,
Num círculo que se fecha
Em revoadas de alegrias.
Quando ao triste Inverno
Se seguem neblinas de Primavera,
De flores a abrir em alvoroço,
Da erva a crescer com pujança
E o Verão num majestoso regresso
Nos traz promessas de esperança
Na radiosa luz que nos inebria…
Então acontece o milagre supremo,
Em que ao nada, à alma vazia,
Sucedem o brilho, o êxtase extremo,
Do começar de novo e ser feliz.
Recomeçar, Mais Além– Emília Daniel Leitão
Ontem assisti à sua apresentação restrita, entre família e amigos.
Fiquei muito orgulhosa.
Não é uma vaidade oca. Foi um desabrochar, revelando dons impensados.
Para muitos, uma surpresa.
Para mim, a certeza que se pode recomeçar do nada.
07 julho, 2006
A Tribo de Girassóis
Hoje quero falar da noção de tribo, seja virtual ou não.
Tem a ver com a ideia de pertencer, de fazer parte integrante de um grupo especial.
Há uns anos descobri a minha primeira tribo, de raiz moçambicana. Alguns ex-colegas de Moçambique, pertencendo a um grupo MSN, animaram, conviveram num site, o que me trouxe imensas alegrias, muitas lembranças, risos e algumas tristezas com o desaparecimento de alguns deles. Depois fizemos encontros e mantemos um pequeno grupo que se sente muito bem quando se junta em fins-de-semana e petisqueiras.
E com ela uma nova tribo se foi formando, com a qual sinto empatia e até a falta, quando se ausentam….
Esta tribo virtual tem para mim um valor especial.
É um manancial de informação, cultura e carinho, que absorvo com deleite!
Poesia e fotografia originais ou não, imagens e palavras que me deixam espantada com o talento que vou descobrindo aqui e ali…
Sou bastante fiel aos meus amigos, quer sejam virtuais ou não. Emociono-me e corro quando algum está menos bem.
Comigo já fizeram o mesmo…
E é desta partilha desinteressada que nos vamos alimentando e crescendo.
E se um dia nos conhecermos em qualquer encontro de blogues, a surpresa servirá de motor para a cimentação deste agradável e saudável convívio cibernético!
Beijinhos para a minha Tribo de Girassóis!
06 julho, 2006
O Tempo...
Les Montres Molles – Salvador Dali
O Tempo, têm falado tanto dele.
Corre célere, deixa marcas, é inexorável.
Tempo de lembranças, Tempo de esperanças, Tempo de amar, Tempo apenas.
Mas houve tempo, em que quis que o Tempo tivesse asas…
Red Dress - Michael J Austin
Pedi ao tempo que passa
quando só me encontrei,
que não passasse, voasse
na incerteza fiquei...
Pedi ao tempo que passa
quando sozinha penei,
que não fizesse doer
o coração e esperei...
Pedi ao tempo que passa
quando me vi sem ninguém,
que abafasse o meu choro
e as lágrimas também...
Pedi ao tempo que passa
ao sentir a boca dura,
que me devolvesse o riso
nem que fosse por loucura...
E o tempo fez-me a vontade:
Ri, falei, soube Viver...
Pensando quão bom seria
A mim mesma conhecer!
Quando se sonha, o limite é sem limite...
Moon – Ian Beck
"Quando se sonha, o limite é sem limite..."
- escreveu Jorge Esteves, do Textos, Pretextos e Contextos.
Sonhámos.
E enquanto sonhámos, vivemos entusiasmados, com vontade de acompanhar a Selecção e ir longe…
Continuemos assim: a viver com garra, com alegria, com perseverança.
Fomos GRANDES no passado.
Voltaremos a sê-lo.
O “pequeno povo, os comedores de sardinhas” mostrarão o que valem!
Comemos “bifes com laranja”, inovámos, um prato diferente!
Só faltaram os “champignons” para o prato ser completo…
Deixaremos a sobremesa para a próxima…
Não queremos engordar!!!!!
Aplaudo esta Selecção!!!!
Os “rapazes” comportaram-se à altura: jogaram bem, foram unidos, camaradas, disciplinados!
Neste jogo, o árbitro portou-se mal, concedendo aquele “penalty” vergonhoso…
Desejo-lhe, no mínimo, uma semana de diarreia….à boa maneira portuguesa de rogar pragas!!!!!
Talvez assim, se penitencie da diarreia mental que teve quando decidiu castigar-nos tão injustamente…
Para a próxima lá estaremos.
Com a mesma força, com a mesma vontade, com MAIOR sorte!!!!
E então pode ser que esta taça seja nossa!!!!!
Força Portugal!
É hora de sair da pasmaceira.
Hora de inovar.
De QUERER MAIS, MUITO MAIS!
Com MENOS AIS!!!!!!!!!
05 julho, 2006
Ousar...Porque não?
"Nunca se deve gatinhar quando o impulso é voar."
Outro Girassol disse:
“Acima do futebol, dos títulos, das grandes exibições está algo muito mais importante e que (pelo menos para mim) se nota nesta Selecção.. União, Amizade, Camaradagem, Cumplicidade … e também é disso que precisam os grandes feitos.Temos sofrido muito, mas tem valido a pena.
Força Portugal.”
Boa Sorte para a Selecção!
Que vença Portugal!
04 julho, 2006
Banderas dança...E que bem!
Ontem fui ao cinema ver "Ritmo e Sedução.
Já imenso tempo que não me sentava numa sala de cinema, se é que se pode chamar isso a um pequeno estúdio...só com três pessoas!
Saudades das grandes salas de cinema! Adiante!
Ver António Banderas no grande écran não é nenhum sacrifício...
É sempre um charme!
Vê-lo a dançar o tango é ainda mais agradável e é isso que salva o filme, se além dele ainda se gostar de dança...