07 fevereiro, 2006

O Verdadeiro Gesto de Amor


The first kiss - Paul Greenwood


Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.

O Verdadeiro Gesto de Amor - Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'

5 comentários:

Fragmentos Betty Martins disse...

Lindo... E que se "beba" a imagem e o acto...

Quando o amor te acenar - segue-o
ainda que os seus caminhos
sejam duros e escarpados
e quando as suas asas
te envolverem - entrega-te
ainda que te fira
a espada que traz
escondida na plumagem...

Beijinhos

Isabel Filipe disse...

Belissimo este texto.
Não conhecia.
Adorei ler.
Beijinho

Anónimo disse...

Cada gesto de amor são raios de sol ao amanhecer...todos os dias nasce o sol, mas nunca de igual modo...assim os gestos :-)

Anónimo disse...

Bitta, fico sem jeito...Também se poderia pensar que ela tinha a jarra na mão por outro motivo...!!!!

Betty, fizeste um poema lindo...Posso usar num post? Pois que há maior que o amor? Não é fácil, mas sabe tão bem.

Isabel, às vezes, as palavras certas são-nos oferecidas...É o caso!

Ferrus, que beleza...Deixas-me usar também?
Que sorte a minha, poder inspirar-me nas vossas palavras para fazer um post!

Beijokas para todos

Paulo Ribeiro disse...

Lindo!!!