26 dezembro, 2005

Dia de Natal...

Ontem, dia de Natal, revi Cinema Paraíso.
É sempre uma enorme emoção ver um filme que fala de si mesmo, do cinema! Do amor pelo cinema, da fascinação, da sua magia, dos sonhos que faz viver e reviver...Fala de um amor perdido, amor adolescente! Fala da partida para o sucesso na grande cidade, deixando tudo para trás, porfiando um sonho...Fala do regresso à sua vila da Sicília, já como produtor cinematográfico famoso, do encontro com a realidade, da perda do melhor amigo...Fala ainda, pela boca da velha mãe de Toto, da sua vida vazia de amor, dizendo que sempre que lhe liga, vem ao telefone uma mulher diferente. Que gostava que ele ficasse arrumado, que alguma mulher se apaixonasse por ele e até ao momento nada disso lhe tinha acontecido. E no fim, fica com as recordações deixadas pelo seu amigo, dois filmes: no primeiro, as do seu amor perdido, Elena, que o põem nostálgico, ainda o fazem sofrer; na segunda bobine, estão as cenas de amor, os beijos, cenas censuradas dos filmes de então! E nesse momento, ao ver estas cenas, transfigura-se...
Deixará, enfim, entrar o amor na sua vida?

Uma beleza, sempre uma beleza de filme!
Se chorei? Claro que chorei...


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