Girassol hoje é o Dia Mundial da Tolerância - PERDOA - ME O MAR, GAIVOTAS, IMAGINÁRIO E A PANDEMIA QUE VEM AÍ. »CUIDADO« Não, não é possível. Recuso – me a aceitar tal Que as Gaivotas do meu imaginário São correias de transmissão Desse vírus supostamente mortal. A Gaivota não, nem a Arvéloa A Gaivina ou a Pardela A Gaivota é amiga do ambiente Limpa a praia, limpa o mar Enriquece o visual, é Bela. Não, não é a minha Gaivota, As Gaivotas do meu imaginário Regredindo á minha meninice Permitindo que quase as tocasse Que as sentisse. Ou a Gaivota do Joãozé Em liberdade no Casal Guardando a hortelã e salsa De toda a miudagem Que só pensava no mal. Meus amigos … E aquele Hino á Alegria ! Em bailados esvoaçantes Emitindo gritos sonantes A traineira Peralva acompanhando O tom laranja envolvendo A toda á Nazaré gritando Estamos anunciar vida, Com esta sardinha querida, Em acrobacias voando. Não pode ser a Gaivota do Alexandre O’Neill ! “Se uma gaivota viesse Trazer - me o Céu de Lisboa” Ou a Gaivota da “ Utopia do 25 ”? Da Ermelinda Duarte, Não. Nem esta. Esta poetisa também foi enganada. A utopia de, “Uma Gaivota, voava, voava, Como ela somos livres” Esta Gaivota não é como as nossas, Mas também não foi ela. Vejamos: “Esta Gaivota voava, voava” E só se libertou depois da queda de um Muro ? “Como ela somos livres” A liberdade não existe, tudo é condicionado. Se voava, era suposto cruzar o Infinito. E Albert Einstein ? Onde ele poria a Poetisa neste seu Pensamento ? … “ Há duas verdades cientificas A Estupidez Humana e o Infinito, Embora quanto ao Infinito, tenha as minhas duvidas” Não esta Gaivota não é culpada. Espera ! E os familiares ? O Albatroz, o Alcatraz. Será que o Alcatraz terá razões ? Não era ele o Guia, o Orientador dos Pescadores ? Assinalando os cardumes, no seu picado voo de mergulhador ? O “Olhinha que o diga” já não pode, é ? mas disse ! Que fizeram ao Alcatraz ? Votaram–no ao ostracismo Substituíram – no com, A sonda eléctrica, o radar, os GPS Com os hélios detectores de cardumes. Não perdoo a Deus De não criar um Alcatraz do tamanho de um Hélio Ou Deus criou um Sáurio Voador Gigante? Perdoa – me Senhor se duvidei. Não, não foi uma ave. Foi o homem, esse Irracional. Escuta Fernando Pessoa ! Concordo pouco do legado que nos deixaste ! Mas tinhas razão, Quando abençoavas a Aspirina. E abominavas a maldita Constipação. Que nos faz espirrar até á Metafísica. Zanga – nos com a vida. Rebenta – nos com a cabeça. Suja – nos os lenços. Deita – nos na cama. E alterando o sistema do Universo, Não nos deixa meditar sobre ele. Tinhas e continuas a ter razão. Não bastava, a constipação, o resfriado, a gripe. Porquê a Pandemia ? Não, só pode ter sido o homem. E qual o laboratório que criou o vírus? E quem o libertou? E quem lhe deu a inteligência para se alojar nas penas, Sabendo que seria transportado para todo o Planeta ? . Não, não foi a minha Gaivota. Sofro muito ao vê–las ás centenas a procurar alimento, Nas lixeiras, a que chamam Aterros Sanitários. Não, não é a minha Gaivota, não pode ser. Por favor não me CONVENCEM, Que a culpa é das Gaivotas !!! Dia Mundial da Poesia, 21/03/2006 poetaeusouveryabusador)
8 comentários:
Oi!
Adoro ficar sentada tal qual um voyeur a espiar esse encontro amoroso.
Beijos de mar
Girassol hoje é o Dia Mundial da
Tolerância - PERDOA - ME
O MAR, GAIVOTAS, IMAGINÁRIO E A PANDEMIA QUE VEM AÍ. »CUIDADO«
Não, não é possível.
Recuso – me a aceitar tal
Que as Gaivotas do meu imaginário
São correias de transmissão
Desse vírus supostamente mortal.
A Gaivota não, nem a Arvéloa
A Gaivina ou a Pardela
A Gaivota é amiga do ambiente
Limpa a praia, limpa o mar
Enriquece o visual, é Bela.
Não, não é a minha Gaivota,
As Gaivotas do meu imaginário
Regredindo á minha meninice
Permitindo que quase as tocasse
Que as sentisse.
Ou a Gaivota do Joãozé
Em liberdade no Casal
Guardando a hortelã e salsa
De toda a miudagem
Que só pensava no mal.
Meus amigos …
E aquele Hino á Alegria !
Em bailados esvoaçantes
Emitindo gritos sonantes
A traineira Peralva acompanhando
O tom laranja envolvendo
A toda á Nazaré gritando
Estamos anunciar vida,
Com esta sardinha querida,
Em acrobacias voando.
Não pode ser a Gaivota do Alexandre O’Neill !
“Se uma gaivota viesse
Trazer - me o Céu de Lisboa”
Ou a Gaivota da “ Utopia do 25 ”?
Da Ermelinda Duarte, Não. Nem esta.
Esta poetisa também foi enganada.
A utopia de, “Uma Gaivota, voava, voava,
Como ela somos livres”
Esta Gaivota não é como as nossas,
Mas também não foi ela.
Vejamos:
“Esta Gaivota voava, voava”
E só se libertou depois da queda de um Muro ?
“Como ela somos livres”
A liberdade não existe, tudo é condicionado.
Se voava, era suposto cruzar o Infinito.
E Albert Einstein ?
Onde ele poria a Poetisa neste seu Pensamento ? …
“ Há duas verdades cientificas
A Estupidez Humana e o Infinito,
Embora quanto ao Infinito, tenha as minhas duvidas”
Não esta Gaivota não é culpada.
Espera !
E os familiares ?
O Albatroz, o Alcatraz.
Será que o Alcatraz terá razões ?
Não era ele o Guia, o Orientador dos Pescadores ?
Assinalando os cardumes, no seu picado voo de mergulhador ?
O “Olhinha que o diga” já não pode, é ? mas disse !
Que fizeram ao Alcatraz ? Votaram–no ao ostracismo
Substituíram – no com,
A sonda eléctrica, o radar, os GPS
Com os hélios detectores de cardumes.
Não perdoo a Deus De não criar um Alcatraz do tamanho de um Hélio
Ou Deus criou um Sáurio Voador Gigante?
Perdoa – me Senhor se duvidei.
Não, não foi uma ave. Foi o homem, esse Irracional.
Escuta Fernando Pessoa !
Concordo pouco do legado que nos deixaste !
Mas tinhas razão,
Quando abençoavas a Aspirina.
E abominavas a maldita Constipação.
Que nos faz espirrar até á Metafísica.
Zanga – nos com a vida.
Rebenta – nos com a cabeça.
Suja – nos os lenços.
Deita – nos na cama.
E alterando o sistema do Universo,
Não nos deixa meditar sobre ele.
Tinhas e continuas a ter razão.
Não bastava, a constipação, o resfriado, a gripe.
Porquê a Pandemia ?
Não, só pode ter sido o homem.
E qual o laboratório que criou o vírus?
E quem o libertou?
E quem lhe deu a inteligência para se alojar nas penas,
Sabendo que seria transportado para todo o Planeta ? .
Não, não foi a minha Gaivota.
Sofro muito ao vê–las ás centenas a procurar alimento,
Nas lixeiras, a que chamam Aterros Sanitários.
Não, não é a minha Gaivota, não pode ser.
Por favor não me CONVENCEM, Que a culpa é das Gaivotas !!!
Dia Mundial da Poesia, 21/03/2006
poetaeusouveryabusador)
Ah e como lhe rezei, lembrança, hoje. Abç
... é como se fosse o meu dia também, no entanto não me sinto nada feliz!!!...
Dias não! Quem não os tem!
Um bjinho para ti.
Ainda bem que aqui vim. Estava a necessitar de ficar a contemplar e deste-me essa oportunidade.
Abraço
...Ó mar salgado
Quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal...
... lá dizia o nosso querido poeta Fernando Pessoa
amiga, convido-te a visitar o meu canto pois tem mais novidades
beijo
Ana Paula
Que dizer? É isso... são as bocas do mar que tanto atraem o nosso olhar.
Enorme abraço.
ó mar salgado
quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal
Por te cruzarmos
quantas mães choraram
quantas noivas ficaram por casar
para que fosses nosso, ó mar.
Valeu a pena?
tudo vale a pena
se a alma não é pequena
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
mas foi nele que espelhou o céu.
FP,Mensagem (escrito de cor)
Boa noite e um beijo (quente)!
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