Love
Tenho uma amiga do coração, um pouco louca como eu, que no dia dos meus anos, almoçou comigo e me perguntou se queria ir a Fátima com ela. Não a pé, claro!
Disse-lhe que sim, mas que só podia ir num sábado, porque não podia faltar mais para descontar nas férias.
Quando lhe disse que ia fazer greve, exclamou:
- Então vamos no dia da greve!
E ficou combinado.
Eu não sou católica, fui criada na religião protestante, acompanhando os meus pais nesse credo.
Por volta dos 17 anos, rebelei-me contra a repressão exercida nesse meio religioso.
Tudo era pecado...Ir ao cinema, aos bailes...
Cansei...
Mas continuei a reger a minha vida pelos princípios que tinha aprendido.
Hoje acredito simplesmente.
Em Deus.
No Amor.
Nas pessoas.
Naquilo que nos pode tornar melhores.
Estou de greve.
O pescador também.
Daqui a pouco rumamos a Fátima com a nossa amiga.
Que vou pedir?
Primeiro vou agradecer, agradecer, agradecer.
Tudo!
Depois pedirei que a ponha no coração dos homens mais amor, mais solidariedade.
Principalmente no coração daqueles que nos governam agora e que não pensam nas pessoas.
Que acabe esta onda de ataques, este clima de medo que se instalou por todo o lado, calando bocas, reprimindo...
Chega.
Vou acender umas velinhas.
Acredito na mudança, sim, mas não sempre ã custa dos mesmos, para que sempre os mesmos vivam uma vida de luxo e sem preocupações financeiras!