Insisti com o pescador para dar um saltinho a Vouzela, a fim de comprar os saborosos pastéis de Vouzela, uma verdadeira delícia!
Regressávamos de Viseu, das instalações do Instituto Politécnico, onde se comemoraram os 30 anos da Estação de Avisos Agrícolas do Dão.
Tanto tempo…
Seria possível?
Recordei então a descolonização, o começar duma vida nova, numa cidade desconhecida, fria, apenas na aparência, de tanto granito à vista.
Viseu!
A tarefa do pescador, então caçador, era organizar o serviço de Avisos Agrícolas na Estação Agrária de Viseu, de grande utilidade para os agricultores.
Tão novos que nós éramos, tão pequenitas as nossas duas filhas!!!
Hoje, passados 30 anos, os três fundadores foram homenageados.
O pescador, de fatinho de bombazina azul-escuro comprado em Macau, gravata de seda sul-africana em tons rosa e azul, nervos de ter de fazer uma resenha histórica, um sorriso de felicidade de tantas vezes ouvir o seu nome pronunciado, em elogios mais que merecidos por um trabalho motivado e dedicado.
No final agradeceu e pelo meio foi dizendo:
Que sentia orgulho em ser funcionário público.
Numa altura em que os funcionários eram considerados “assaltantes das Finanças”….
Pela A25, regressámos a casa felizes.
Porque muito mais importante que o dinheiro é a obra que se deixa e que é verdadeiramente reconhecida.
Tanto tempo…
Seria possível?
Recordei então a descolonização, o começar duma vida nova, numa cidade desconhecida, fria, apenas na aparência, de tanto granito à vista.
Viseu!
A tarefa do pescador, então caçador, era organizar o serviço de Avisos Agrícolas na Estação Agrária de Viseu, de grande utilidade para os agricultores.
Tão novos que nós éramos, tão pequenitas as nossas duas filhas!!!
Hoje, passados 30 anos, os três fundadores foram homenageados.
O pescador, de fatinho de bombazina azul-escuro comprado em Macau, gravata de seda sul-africana em tons rosa e azul, nervos de ter de fazer uma resenha histórica, um sorriso de felicidade de tantas vezes ouvir o seu nome pronunciado, em elogios mais que merecidos por um trabalho motivado e dedicado.
No final agradeceu e pelo meio foi dizendo:
Que sentia orgulho em ser funcionário público.
Numa altura em que os funcionários eram considerados “assaltantes das Finanças”….
Pela A25, regressámos a casa felizes.
Porque muito mais importante que o dinheiro é a obra que se deixa e que é verdadeiramente reconhecida.
Hoje senti-me rica…
De orgulho!
E apetece-me...
4 comentários:
Com que então foste a Viseu! E havia de ser eu a primeira a vir aqui! O meu afilhado formou-se (e bem) lá no Politécnico em Gestão de Empresas.
Quanto a vires pela A-25, ó inveja!!!
Estou a salivar, Girassol (já regressei....)
Aquela película micromilimétrica dos pastéis de Vouzelas fascina-me.... assim como o doce de ovos com que são recheados....
30 anos é muito tempo, mas é tão pouco tempo.....
... e o que é importante é deixarmos obra feita, seja na função pública sejana privada. Deixarmos a nossa passagem assinalada. Para que possa servir de exemplo...
Beijinhos, que te sei a fazer as malas....
Como eu me lembro dessa fase da vossa vida e de algumas visitas que te fiz a Viseu. Uma delas um pouco antes do Natal, em que comprei um sobretudo para o meu marido como prenda do Menino Jesus...e já lá vão tantos anos!Parabéns ao Fernando por ter tido a felicidade de ver reconhecido e agradecido o seu trabalho,o que é raro... Quantos não podem dizer o mesmo, infelizmente! Ele merece ,e estou feliz por isso.Um grande abraço para ambos ,pois como é sabido...."atrás dum grande homem está sempre uma grande mulher"!
Ai que saudades!!!
Ainda no outro dia me lembrei desses pateis. Devia ser proibido mostrar estas coisas, fico com água na boca e não posso satisfazer o desejo de comer os pastéis.
Gostei de vir aqui!
Beijos
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