O adeus a Macau é já amanhã...
E não gosto mesmo nada de despedidas...
(imagem da net)
Começaram hoje os festejos do Novo Ano Chinês!
Estas festas têm muitas tradições e rituais, que passo a resumir.
Dança do Dragão – esta dança que é realizada por mais de 20 pessoas, ajuda a trazer prosperidade, sorte e renovação.
Dança do Leão – o objectivo é semelhante à dança do dragão. No comércio, para que os negócios prosperem, dão ao “ leão” um molho de hortaliças composto por coentros, salsa, aipo, cenoura, cebolinho, que este finge que come e depois devolve. O comerciante tem de guardar o ramo durante 15 dias.
Panchões e fogo de artifício – a queima de fogos, com o seu barulho ensurdecedor, serve para afastar os maus espíritos do ano que começa.
Grande banquete – faz-se uma grande refeição com grande variedade de alimentos, principalmente peixe e muitos doces.
Lai see (laissi)– são pequenos envelopes vermelhos com desenhos vários e dinheiro, que os casados oferecem aos solteiros, geralmente crianças, para trazer generosidade e boa sorte.
Fatos tradicionais – as crianças vestem-se com trajes chineses, vermelhos ou rosa com dourados. Os adultos usam vermelho para dar sorte e felicidade. O vermelho é yang, uma cor vibrante.
Flores e frutos - antes do dia de Ano Novo as famílias chinesas decoram as suas salas de estar com vasos com botões de flores, laranjas e tangerinas e oito variedades de fruta cristalizada, para começar o ano de forma doce. As ruas e jardins são enfeitados com flores e tangerinas, significando estas abundância de felicidade.
Papéis com desejos - colocam-se desejos escritos com tinta preta em tiras de papel vermelho na porta de entrada. O preto representa a água e a sabedoria; e o vermelho, o fogo e o sucesso. Este pedido deve sempre visar o bem, não pode ser egoísta e nunca visar prejudicar alguém. Depois de mentalizar o pedido realizado, o papel é pendurado na janela ou porta, com uma linha ou fita vermelha, para que os ventos possam levar e trazer o pedido.
Outros costumes – nas vésperas do Ano Novo as pessoas limpam e arrumam a casa, deitam fora o que é velho, cortam o cabelo, fecham as contas, colocam oferendas aos Deuses que cuidam da casa, preparam as roupas...
Durante esta época também não se pode discutir ou ter maus pensamentos!
Bom Ano Novo Chinês!
Kung Hei Fat Choi !
Houve um passeio de motoquatro (quad) que não incluiu a minha pessoa, já um pouco dorida das cruzes. Os mais afoitos gostaram imenso, tendo ainda visitado um orfanato dos vários que existiam naquela região, deixando uma oferta sugerida pelo monitor das motas: um saco de 50 kgs de arroz, porque o dinheiro, dizia ele, não se sabia o verdadeiro destino...
Enfim, o Camboja é uma experiência que merece ser vivida: as pessoas são simpáticas e educadas, o turismo está muito desenvolvido. Ficámos admirados!
Depois de tanto sofrimento resultante de guerras e o regime carniceiro de Pol Pot, este povo, embora pobre, vive sem fome, alegre, bem disposto. São rijos, não há dúvida, com grande capacidade de resistir aos maus momentos.
Fica-me na memória os seus sorrisos, principalmente das crianças...Que na nossa passagem de tuk-tuk ou charrete nos gritavam, acenando: hello, hello!!!!!
Vivem agora uma paz que espero seja duradoura, como merecem!
Banteay Srei
Pequeno em área, construído em arenito rosa, mas com detalhes maravilhosos, foi começado no ano 967 AD, dedicado ao deus Hindu, Shiva.
Banteay Srei or Banteay Srey (Khmer: ប្រាសាទបន្ទាយស្រី) is a 10th century Cambodian temple dedicated to the Hindu god Shiva. Located in the area of Angkor in Cambodia. It lies near the hill of Phnom Dei, 25 km (16 mi) north-east of the main group of temples that once belonged to the medieval capitals of Yasodharapura and Angkor Thom.[1] Banteay Srei is built largely of red sandstone, a medium that lends itself to the elaborate decorative wall carvings which are still observable today. The buildings themselves are miniature in scale, unusually so when measured by the standards of Angkorian construction. These factors have made the temple extremely popular with tourists, and have led to its being widely praised as a "precious gem", or the "jewel of Khmer art."[2]
(en.wikipedia.org/wiki/Banteay_Srei)