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E o Natal aproxima-se...
De passagem, para dar um abraço à minha Tribo de Girassóis, que apesar da minha pausa prolongada, sempre arranjam um tempinho para passar por aqui e deixar o seu carinho!
O corre-corre no trabalho tem sido contínuo, com um pequenino período de férias, apenas 4 dias, para baptizar o meu netinho luxemburguês...
Deu para ver e ficar extasiada com a paisagem outonal daquela região da Europa: florestas de folhosas doiradas, vermelhas e alaranjadas, pastagens com vacas pretas e brancas, castanhas, rebanhos de ovelhas, salpicando o verde, um verde inexplicável!
Uma beleza!
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A casa da filha, situada numa pequena vila rural, a poucos quilómetros do rio Mosela. Com um aluguer exorbitante, claro, mas com espaço e paz, tão diferente da rua turbulenta da cidade onde morava.
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Ainda houve tempo para um agradável passeio com a Tia Alice, sempre pronta para a farra como eu, uma companheira fantástica para viagens!
De Beyren até Trier, a cidade mais antiga da Alemanha, fundada pelos romanos, ladeando o rio Mosela, numa tarde quente, cheia de sol...
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Trier
Estacionei o carro e procurei a pé a praça principal de Trier, chamada Hauptmarket. Felizmente já existem muitos alemães que falam inglês, principalmente os jovens, sendo muito simpáticos e prestáveis com os turistas.
Chegadas à praça, ainda com bancas de flores lindissimas, entrámos num café para nos deliciarmos com "crépes au Grand Marnier" e um chá de menta.
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Comprámos um pacote de castanhas assadas, as primeiras que provámos este ano, que fomos comendo percorrendo as ruazinhas estreitas com imensas lojas que nos encheram os olhos!!!!
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Porta Nigra
Trier foi fundada no século I a.C. como Augusta Treverorum, supostamente pelo próprio imperador Augusto. Nos séculos III e IV sediou o império e foi capital da províncial de Bélgica Prima. No século V, então com 70 000 habitantes, a cidade foi destruída por tribos germânicas. Trier nunca recuperou a antiga importância: no século XVII tinha apenas 3 600 habitantes, e cem anos depois contava com apenas 4 000. Cidade natal de Karl Marx, cuja residência familiar é hoje um museu, Trier também se orgulha de sua rica herança arquitetônica.
Fica na região do rio Mosela, divisa com Luxemburgo e norte da França. Tem ruínas romanas antigas como por exemplo a Porta Nigra. Para o Brasil, Trier enviou imigrantes que chegaram em 1828/1829 na colônia de Rio Negro na então Província de São Paulo (hoje divisa do Paraná com Santa Catarina) e também antes disso, para o Vale dos Sinos no Rio Grande do Sul.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trier
Ainda com os vapores do licor a alegrar o semblante, regressámos ao carro, valendo-me para isso o meu bom sentido de orientação numa cidade quase desconhecida...
Imaginem se não o tinha encontrado...
Não levei a máquina, por isso não posso fazer a reportagem fotográfica dos locais visitados. Mas procurei na net algumas imagens que servirão para ilustrar este passeio perfeito!
Quanto ao netinho, o tempo foi pouco para lhe pegar ao colo, dar-lhe biberão, brincar com ele, responder ao seu lindo sorriso, aos seus gritinhos de satisfação, ao palrar como se quisesse contar-me coisas...
Mas aproveitei ao máximo, palavra de girassol!!!!!
Beijinhos da flor!