29 outubro, 2006

Valeu a pena...


Hoje esteve um dia magnífico, de sol e calor.
Veio cedo o verão de S.Martinho!!!

Resolvemos aproveitar para dar um pequeno passeio na Ria, lanchar por lá e ficar até anoitecer.
Ria maravilhosa, sem vento, calma, bela, acolhedora, sem solavancos.

Já era um pouco tarde quando saímos, o pescador dizia que já não valia a pena.
Porque será que me irrita tanto esta frase “não vale a pena”?
Mesmo que sejam uns minutos de beleza, felicidade, bem estar ou paz, acho que vale sempre a pena...

E assim valeu mesmo...
Vejam...





27 outubro, 2006

Não me digam, por favor...

SeasideView - Anonymous


Que não querem mais viver...
Que estão fartos da Vida...
Que a Vida não tem sentido...
Que por mais isto ou aquilo
Mais valia...

- Então, vais passar o sábado a Aveiro?
- Vamos ver... Agora, é um dia atrás do outro...
E amanhã não sei se aqui estarei...

O coração parte-se em dois.
Procuro a outra metade, tenho dificuldade em encontrá-la.
Não quero pensar, não posso acreditar.
Mas, todos os dias, o coração dói e se rebela.

Nunca mais me digam, por favor...

Que a Vida não vale a pena.

26 outubro, 2006

Finalmente: "Volver"!


Só agora chegou a Aveiro o tão esperado filme de Pedro Almodóvar, “Volver”.
Que dizer deste filme realizado por quem nos tem presenteado com tantas histórias deliciosas?


Bom, é que não é mais uma película de Almodóvar...
É, para mim, um filme excepcional, imperdível!

Por contar a história de mulheres...
Por ser interpretado por mulheres...
Por revelar segredos de mulheres...
Por mostrar problemas de mulheres...
Por dar a conhecer o sofrimento de mulheres...




Tocou-me de um modo especial, emocionou-me às lágrimas...! O costume!!!
Mas é sobretudo uma história de segredos, revelações e cumplicidades, em que as mulheres são vítimas e ao mesmo tempo donas da situação.

Pela sua coragem...
Pela sua paixão...
Pela sua frontalidade...
Pela sua vontade de vencer...
Pelo seu amor à vida.

Mulheres...
Seres únicos.


Como nos retrataste bem, Almodóvar!

24 outubro, 2006

Magia do Outono III



Depois da seca
Cheiro de chão molhado
Doira o coração

Raymundo Silveira
(imagem da net)

23 outubro, 2006

Magia do Outono II


Forest of Beech Trees - Gustav Klimt



Caem as folhas
árvores ficam nuas,
nós só olhamos...

Folhas - Marcial Salaverry

22 outubro, 2006

Magia do Outono I


Autumn I - Buddhi



Velhas folhas mortas:
a magia do outono
abre novas portas

José de Castro

18 outubro, 2006

Segóvia, património da humanidade!

De regresso a Portugal, tínhamos planeado ficar em Segóvia. O pescador lançou-se numa corrida contra o tempo para fazer uma directa a Aveiro…
Saudades da casinha, do sofá, do comando da TV e da gata Lili? Talvez…
Mas teve pouca sorte, éramos duas contra um… Gémeas, ainda por cima!!!!
Cinco da tarde, demos uma volta pelo centro histórico procurando um lugar para o carro.
Nada…
Segunda volta, depois de muito insistir e de já ver Aveiro por destino imediato, lá se encontrou um lugar. Procurou-se uma hostal, nem escolhemos muito: que ficasse perto da praça principal, que tivesse lugar para o carro, sem ratos porque a tia Alice tem pavor deles…

E arranjou-se mesmo!  Em fim de tarde, as luzes a acender, o passeio dos castelhanos, com filhos ou sem eles, convivendo, relaxando, petiscando…  Alegres, sabendo tirar partido de viverem numa pequena cidade, para ao fim dum dia de trabalho, andar, encontrar família e amigos e espairecer, falando e rindo alto, sem complexos. Os portugueses, ao fim dum dia de trabalho, mesmo vivendo em cidades pequenas, fecham-se em casa, agarram-se à caixa estúpida, jantam de prato cheio, sem fazer exercício de espécie nenhuma. Por mim falo… Deveríamos criar hábitos mais saudáveis… Porque, ao menos, não imitamos o que os "nuestros hermanos" têm de bom? No dia seguinte, visitámos a Catedral, bela na sua austeridade e avançada idade!!!
 

Em autocarro, num longo e elucidativo passeio, circulámos pelas zonas mais importantes da cidade, com interesse turístico e histórico.
Uma cidade que nos custa deixar... Prometi voltar num fim de semana prolongado, para a conhecer melhor, já que desta vez apenas a tocámos ao de leve...
Rumo a Portugal, pé no acelerador, com velocidade limitada aos 120 km/h, o pescador deve ter tido a visão calmante e segura do sossego do lar: estendido no sofá, olhando a TV, comando na mão, a gata Lili, dormitando a seu lado...
Até cantarolava....

17 outubro, 2006

Barcelona V - Palau de la Música Catalana!

Finalmente no Palácio da Música Catalana, a visita tão esperada, já que sou uma apreciadora de arte nova. Aí está ele…Um MUST!

 Seguimos para o Bairro Gótico, visitámos a Catedral de Barcelona, em obras. Assistimos ao ensaio de um coro, passeámos pelos claustros.

A pé percorremos ruazinhas cheias de antiquários, com peças espantosas, depois a Avenida Portal del Angel, com lojas e mais lojas até chegar à Praça da Catalunha.
Entrámos no Corte Inglês, comemos gelados no último andar com uma soberba vista sobre a cidade. Percorremos os andares, queimando os olhos com os preços altos dos artigos, sem nada comprar.
Mais uma vez regressámos a Cornellá, estafados, mas felizes por ter visto e apreciado tanto, numa cidade onde fica sempre imenso para visitar.
Terá de ser numa outra viagem. 

Porque, em Barcelona, só o corpo se cansa !

Barcelona IV - Gaudi!

No último dia resolvemos visitar o Palau da Música Catalana e a Casa Milá, de Gaudi.
Comprados os bilhetes para o primeiro, retornámos à Praça da Catalunha, para alcançar a pé a Casa Milá, no Passeig de Gràcia, uns quantos quarteirões adiante, uns vinte minutos a andar bem…
Chegámos, estafados, cheios de calor, vimos um banco e caímos redondos a apreciar o povinho a passar. Muito turista e muita chiqueza!!!! Lembrei-me de ir comprar água e paguei a módica quantia de 2 euros por uma garrafa pequena…Gatunice, hein?

Entrando na Casa Milá (La Pedrera), deram-nos auscultadores (audio-guias) que nos iam contando a história da casa e chamando a atenção para algumas curiosidades.
Interessantíssimo!
Fotografei quase tudo, mas com a pressa, muitas fotos saíram desfocadas...
Aqui está um vídeo...
Subimos ao sótão e depois para o terraço, com vista para a cidade em toda a volta.
Quando nos preparávamos para descer, o pescador meteu por umas escadas…
E em vez de usarmos o elevador, acabámos por descer 5 pisos, um nunca mais acabar de escadas, que nos deixaram, a mim e à tia Alice, muito fracas, com as pernitas a tremer…
A fome apertava, procurámos uma tasquinha com um menu convidativo e abancámos.
Serviço muito rápido, comida saborosa.
No caminho para o Palácio da Música, estampei-me…
Com o estômago cheio e as “rodillas” ainda a fraquejar, num pedaço de passeio partido, coloquei mal o pé e ia sendo um sarilho…
Combalida, descansei num jardim, olhando para o verde e ouvindo o chilrear da passarada. Havia periquitos grandes, fazendo bastante barulho.

Cá para mim, devem ter fugido de alguma gaiola, reproduziram-se com gosto, adaptaram-se ao clima e ei-los em supremacia, por todo o lado...
Hummm, onde é que eu já vi isto???????

15 outubro, 2006

Barcelona III - Henry Moore!

Fomos depois à Caixa Fórum ver a exposição de Henry Moore.
Belíssima…
Uma grande parte eram maquetes, já que as verdadeiras estão ao ar livre em jardins, pracetas, ou museus, dum tamanho que não é possível deslocar…


Henry Moore, un dels grans escultors del segle XX, arriba a CaixaForum. L'equipament presenta una exposició amb 160 obres de l’artista, entre escultures, dibuixos i obra gràfica. Així, s'exposen les primeres talles de l’artista, inspirades en les escultures africanes i en les de la Grècia ciclàdica i el Mèxic precolombí, així com les primeres obres influïdes pel secessionisme, el cubisme i el surrealisme. A més, la mostra també inclou les peces que l'artista va crear després de la devastació de la Segona Guerra Mundial. Les grans obres realitzades per Moore en aquell moment van transformar completament el concepte d’escultura pública. L’exposició també inclou una mostra d’objectes trobats que guardava al seu estudi de Perry Green. Henry Moore sempre va preferir treballar a l’aire lliure, per aquest motiu, a l’exterior de CaixaForum i en contrast amb l’edifici modernista, es mostraran algunes escultures seleccionades per a aquesta ocasió.
Passou um filme, que mostrou a sua obra, a sua sensibilidade e ligação à Natureza, tendo com ela uma relação de amor eterno.
O Escultor dos espaços livres, que dizia que as esculturas não deviam estar encerradas em museus.

Sculpture is like a journey. You have a different view as you return.The three dimensional world is full of surprises in a way that a two dimensional world never could be...Sculpture has endless possibilities. Henry Moore, 1962.

Chegados ao Museu Picasso, a fila era enorme, a hora tardia, o cansaço descomunal…
Desisti…
Como não há duas sem três… fica para uma terceira vez!

14 outubro, 2006

Barcelona II - Miró!

Depois de almoçar em família, fomos para as visitas combinadas: Fundação Joan Miró, CaixaForum e Museu Picasso.

Na Praça da Catalunha, em frente ao Corte Inglês, estavam uns “comerciantes de rua” vendendo carteiras de senhora de marca.
Passei e disse :- Olhem, carteiras!
E o pescador arrancou a 100 à hora, evitando com astúcia, que eu me perdesse em compras julgando que estava na China….
Nunca mais as vi…

No Parc Montjuíc, descemos na Fundação Miró e preparámo-nos para apreciar a vastíssima obra deste artista que lá se encontra.


Fundação Joan Miró (net)

Na entrada do museu...

Não sem antes passarmos por uma exposição temporária dum conhecido músico, denominada Viva o Piano!, cujas fotografias arrojadas e demasiado provocantes, puseram qualquer um de nós com os olhos em bico…Nem fotografei, de tal “agressividade” era para os olhos e sentidos!!!

Uma das fotografias...(net)

A mais ingénua era uma fotografia de um belo traseiro feminino a pôr um ovo, qual galinha no choco…Se tiverem curiosidade, chama-se Carles Santos.


La Fundación Miró reivindica la figura de Carles Santos como artista conceptual Una exposición recorre el mundo imaginario y la trayectoria del pianista y compositorLOURDES MORGADES - Barcelona
Lo de Carles Santos (Vinaròs, 1940) con el piano es un amor con 60 años de historia. Un fecundo amor del que han nacido partituras y singulares y sorprendentes espectáculos musicales de potentes imágenes visuales que beben del surrealismo de Joan Brossa, uno de sus padres espirituales. Un recorrido por el mundo imaginario del compositor y pianista valenciano y su trayectoria es lo que propone la Fundación Miró de Barcelona con la exposición Carles Santos. ¡Viva el piano!, que hoy se inaugura y con la que el museo reivindica la figura del músico como artista conceptual.

Veio então Miró e…
Palavras para quê?

Umas das minhas salas preferidas...(net)

O ouro do azul (net)


Outra das salas que mais gostei ...(net)
Um dos meus preferidos...(net)

Outra ala que gostei imenso...(net)


No terraço, a vista sobre a cidade...e uma escultura lindíssima!
Precisava de um dia para apreciar com mais cuidado a obra de Miró.
Quando voltar...

12 outubro, 2006

Barcelona I


De manhã a expectativa era grande. O carro ficou arrumado, era preciso usar os transportes públicos, coisa rara, para quem vive na província!!!!
Havia duas hipóteses: metro ou comboio, ambos com estações muito perto.
Claro que, com a dita claustrofobia que me assola de quando em vez, prefiro andar por cima do solo …


No caminho para o comboio, mesmo junto da estação de Sant Juan Despi, esperava-me uma surpresa agradável: uma casa de Josep Maria Jujol, colaborador e discípulo de Antoni Gaudí, ali mesmo, a Torre de la Creu (casa da cruz).




E lado a lado outra ainda, a Villa Elena, um bonito exemplar de arte nova catalã, construída em 1910 pelo arquitecto Ignasi Mas i Morell.


De 10 em 10 minutos passa
o comboio e a Plaza da Catalunya fica apenas a 3 estações de distância. Rapidez e conforto, não sem um pequeníssimo incidente, que poderia ter-nos atrapalhado as férias e que passo a contar.
Entrámos na carruagem e logo uma jovem se levantou (coisa rara em Portugal…) para dar lugar à tia Alice. Hesitação…mas acabou por aceitar e ao sentar-se não reparou que o assento do banco estava levantado…Agarrei-a no último momento, antes de cair…Não ganhei para o susto, a imaginá-la já enfeitada com gesso!!!!!




Praça da Catalunha, um mar de gente…

Fomos para o autocarro turístico, para uma bicha (fila) de turistas de se lhe tirar o chapéu….Com paciência, calma e conversa chegámos ao primeiro andar do bus vermelho e seguimos pela rota norte.


RUTA NORTE: Plaça de Catalunya - Passeig de Gràcia /La Pedrera - Sagrada Família - Park Güell - Casa Vicens - Tramvia Blau/Tibidabo - Monestir de Pedralbes / Col·lecció Thyssen - Pavellons Finca Güell - Palau Reial - Fútbol Club Barcelona - Francesc Macià / Diagonal - MACBA/CCCB / Plaça de Catalunya.

Depois mudámos para o autocarro azul para percorrer uma parte da rota sul.

RUTA SUR: Plaça de Catalunya - Passeig de Gràcia /La Pedrera - Francesc Macià /Diagonal - Estació de Sants - Pl. Espanya - Poble Espanyol - Anella Olímpica / MNAC - Telefèric de Montjuïc/ Fundació Joan Miró - Miramar / Jardins Costa i Llobera - Colón / La Rambla - Port Vell - Port Olímpic / Parc de la Ciutadella/Zoo - Pla de Palau - Barri Gòtic / Plaça de Catalunya.

Sagrada Família, sempre em construção...


Barcelona Head - Roy Lichtenstein


Saímos junto ao Bairro Gótico e passeámos pela Rambla, sempre cheia de movimento, esplanadas a abarrotar de turistas, impensável em Outubro, mas que acontece durante todo o ano!

Ficámos assim com uma ideia do que queríamos visitar em pormenor, já que tínhamos poucos dias e era preciso contentar todos!

O mais complicado foi encontrar o buraco para apanhar o comboio…Havia várias entradas e não dávamos com a dita…Íamos sempre para a do Metro…
Por fim, entrei numa tabacaria e perguntei.
Sorte!
E lá regressámos, pés doridos, pernas fraquejando, a idade pesando…
Mas os olhos brilhantes e a alma cheia de ver e sentir tanta beleza…

Numa cidade em que o design e a arquitectura têm um lugar especial, convivendo harmoniosamente o clássico, o moderno e o contemporâneo, sempre com novas apostas que nos encantam.

11 outubro, 2006

De Ávila a Barcelona

O adeus a Ávila...

Só tirei fotos à saida! Ou porque me esquecia da máquina no carro ou no hotel...Uma chatice!
Assim tive de recorrer à net para trazer mais algumas imagens dos lugares por onde passei.


Hotel Las Moradas

Desta vez escolhi o caminho para Barcelona, passando por Madrid, Valencia, subindo depois pelo litoral, para avistar o mar de vez em quando, já que a autovia passa bastante para o interior. Pode ser uma alternativa ao percurso Ávila – Madrid – Saragoza – Lérida – Barcelona, embora um pouco mais longo.

Em terras da Mancha, os moinhos, tão diferentes dos de D.Quixote, mas dando à paisagem árida um toque surrealista...

Na região de Valência, entre montanhas e mar, laranjais sem fim, viveiros de citrinos, de um verde carregado, de frutos não amadurecidos.
Imaginei os laranjais em flôr, o seu perfume...



Praias, mar, zonas turísticas, passaram em grande velocidade.


Costa de Azahar

O objectivo era Barcelona, 8 da noite a hora prevista de chegada e comunicada aos familiares. O pior foi encontrar a rua e depois de muitas voltas, sem GPS que nos valesse, apenas a boa vontade dos catalães que íamos incomodando pelo caminho, finalmente chegámos!!!!
Cornellá de Llobregat, nome estranho, para uma localidade encostada a Barcelona, mas grande demais para nos perdermos...
Descarregámos as traquitanas, depois de deixar o carro dois quarteirões adiante...
Algumas guloseimas pedidas: aletria, bolacha Maria, farinha de milho...
Além do queijo da Serra, broinhas de ovos moles, vinho do Porto, sei lá que mais!!!

Contentes pela existência de um elevador recentemente colocado no prédio, metêmo-nos nele com os sacos e tocámos para o 2 andar...
Portugueses??? Fora com eles...
E o desgraçado avariou...
Martírio, subir 2 andares com a tralha às costas...
Eu até diria....

09 outubro, 2006

Ávila, a cidade de Santa Teresa!


Fica apenas a 460 km de Aveiro, agora por auto-estrada e autovia praticamente em todo o percurso! Uma viagem segura, rápida, agradável, se se tiver boa companhia...
Ah...e se o farnel fôr algo apetitoso como pataniscas de bacalhau, daquelas que só a tia Alice sabe fazer...É de comer e nunca fartar!!!!




Chegámos a Ávila por volta das 3 da tarde, largámos o carro, junto do Parador e seguimos o resto do caminho a pé. É que não é possível levar o carro para o centro histórico, é necessário percorrer as ruazinhas e procurar o hotel, perguntando aqui e ali, recebendo respostas simpáticas, que nos orientaram na direcção certa. Afinal o hotel ficava pertinho da catedral, mesmo no centro, numa praceta bem bonita e concorrida!



Quando procurava informação acerca da cidade, encontrei isto...

Nos empapamos de Santa Teresa para los próximos veinte años. Vimos su iglesia, su lugar de nacimiento, su convento, sus cartas, su museo, su yemas, su cuarto, sus manuscritos, sus poemas, su hábito, su… bueno, para ahorrar tiempo digamos que en conjunto, toda Ávila es como una Santa Teresa enorme, pero con muralla.
Pois é mesmo assim...
Eu não cheguei a ver tanto, mas Ávila pertence a Teresa de Ávila, a santa carmelita descalça, criadora desta Ordem.
Mas comi as gemas (Yemas) e... não chegam aos calcanhares dos nossos ovos moles!!!!!

Apanhámos o pequeno trem "El Murallito" e demos uma volta que durou quase uma hora, para apreciarmos os monumentos, edifícios, mosteiros, igrejas que levaram a cidade a ser considerada Património da Humanidade.
Querem dar uma volta?
Venham daí...

(imagens da net)

08 outubro, 2006

As férias acabaram...Voltei!



Foi uma semana de cansaço, andando seca e meca para conhecer, a pé, de carro, de transportes públicos, de bus turístico, de trenzinho, de funicular, enfim tudo menos descansar!!!!
Porque geralmente, para mim as férias não são para descansar, a não ser quando vou para a China....

O itinerário da viagem era simples:

Aveiro - Ávila - Barcelona - Segóvia - Aveiro ( 2200 km )

Ávila

Barcelona


Segóvia


Tenho que dizer que me custa imenso visitar grandes cidades...
Pacóvia como sou, habituada a viver no sossego do campo, a trabalhar numa pequena cidade, quando me vejo em cidades cheias de gente, poluição, confusão...fico logo estafada!!!!
Prefiro as cidades pequenas com um casco histórico que se pode percorrer a pé, com pracinhas, esplanadas e gente q. b.

Mas Barcelona...

Bem, é preciso dizer que fomos fazer mais uma visita à família do pescador, já há muito prometida...Mas a distância e a confusão da cidade grande ia impedindo de cumprir a promessa, que ia sendo adiada! Finalmente resolvemos... e pusémo-nos a caminho!

Ainda não tive tempo de ver as fotos que tirei, pois a pilha gastou-se e está a carregar.
Com tempo, tentarei contar algumas peripércias que sempre acontecem em viagens...
Quanto às cidades visitadas, fácil é ler na net a sua história, por isso não irei perder-me em grandes narrativas.


O que gostei mais?

Da exposição de Henry Moore, o grande escultor inglês, e das obras de Joan Miró !!!!

Agradeço todas as mensagens que aqui deixaram na minha ausência e que tão bem souberam ler quando cheguei...!!!!
Beijinhos