Os dias vão passando devagar ...
As rotinas vão-se instalando e a vontade de fugir cresce, é enorme...
Presa ao notíciário do almoço para dar conta da situação, dos números malditos:
Infectados, mortos, internados, nos cuidados intensivos.
Esperando o aumento do número de recuperados e que o factor R seja menor que 1.
Entretanto, a dúvida: sair ou não sair eis a questão!
Seria mais fácil se vivesse na cidade, iria dar uma voltinha todos os dias, ver gente, comprar pão...
Já me tinha habituado ao uso da máscara e ao pandemónio do regresso a casa....
Vivo numa bolha de ar puro, passarinhos a cantar, espaço para mexer, entre dias de chuva e sol...
- De que me queixo, meu Deus?
E Ele responde:
- Aquieta-te, moça, tem fé!
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