Fiquei feliz!
Um dia, ao comentar num post meu, escreveu assim:
.....engraçado, morar em Aveiro, ver aqui o que todos os dias admiro, teve um gosto especial, ver o "meu" farol que adoro e que tanta companhia sempre me fez, quando vim de Angola fui morar mesmo para o lado dele, ali relembrei tantos momentos, foi a olhar para ele tantas vezes chorei de saudade, ele e o mar foram e são os meus eternos companheiros, não resisto e deixo-te ficar aqui, para ti o que para ele um dia escrevi:
não sabes ver ou sentir
a quietude silente
sei quem és, onde pertences
sorrio-te,
em dias de luz difusa
ou só de nevoeiro
sorrio-te,
nas noites repetidas
sem astros
reparto contigo solidão
pedaços de alegria
momentos de tristeza ...
paixão
congemino definições
talvez exactas
talvez adversas
talvez por seres
um amigo confidente
talvez pelo brilho
que busco na ausência
tens o mar por companhia,
acodes os aflitos
apontas caminhos
com ciência cativa
entre os teus segredos
e dizer-te mais?
que (já) vives
no meu sorriso.
e estarás comigo,
em lembranças
entre os muros
leito vazante
para uma linha obstinada
entre o tempo e o espaço
sobejas
farol de mim!
e fio de luz
... estendido
até ao amanhecer
... naufragado
entre ilusões
em dias sem sol
e assim mesmo
a ti não hei-de dizer
"adeus"
Helena maltez
Farol e praia da Barra
10 comentários:
tb fico feliz por te reencontrar ati e ao teu farol...
não tenho ido para os lados de Aveiro, mas antes para o final da A25... uma aldeiazinha que me seduziu completamente há uns anos atrás . Quer dizer, a aldeia e um oriundo de lá...
Que o farol brilhe e se não lembre de emigrar para o malfadado facebook!!
POR FAVOR, retire as abstrusas palavras de veificação
Bom domingo
Belo - farol e texto!
foi bom este sentir amiga.
continuo a abraçar com o meu olhar o farol de Aveiro que tanto me diz. sento-me no café e olho para ele, deixo embriagar pelo mar, ali tão perto, e fico a mesma saudade da terra onde nasci. farol de mim. tantos sonhos me ligam...
beijinho em ti, minha querida e ainda bem que continuas na blofera.
(tantas vezes se perdem os sons, as palavras - e assim, só um fio ténue nos liga ao real. Ando nesse "assim".)
Os faróis das nossas memórias, por aí abaixo, nesse Portugal estirado à beira mar: em cabos, em promontórios, em barras prometendo salvação - são como identificadores, de tempos, de pessoas, de recordações.
Um beijinho Girassol
da bettips
*
minha amiga,
era uma vez,
um poema sobre a ria, que eu amo,
no meu imaginário e no papel,
ficou o final do poema,
de um Rui ? um Luis ? . . .
,
São sua história belos moliceiros,
Mercantéis de sal seguindo viagem,
Velhas salinas dos tempos primeiros.
Quando navego nas ondas das águas,
P'lo canto do olhar vislumbro na margem
Linda morena afogando-lhe as mágoas ! sic, sic, sic .
,
conchinhas pré-históricas,
das minhas "lembraduras", ficam .
*
Recordações tão doces me trazem o farol de Aveiro.
Beijos Girassol. Aparece!
"Adeus ó Farol da Barra, Adeus ó Ria de Aveiro...", cantarolava a minha Mãe, na sua imensa alegria e boa disposição...Foi o que me trouxe à memória este teu "O Farol da Barra"!
Um beijinho muito amigo.
Manuel Palhares
Saudações amigas
Passei e deixo as minhas saudações amigas e tudo de bom
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