20 janeiro, 2006

Ser



Luna - Oleg

Eu não quero enriquecer como os demais
Pensando em tudo o que me apraz comprar;
E não quero só bens materiais
Quando outros mais posso amealhar.

Trincando petiscos preciosos
De risos enchendo serões quentes,
Eu quero os meus amigos ansiosos
Em tornar estes momentos mais frequentes.

Eu quero enriquecer ao dar a mão
Àquele que ao meu lado ma estenda,
Sem nada dar em troca, só um olhar
Que docemente pede que o entenda.

Pois riqueza não há maior que esta,
De dar o coração e receber,
Afeição, ternura manifesta
Que nunca é demais oferecer.



4 comentários:

Anónimo disse...

Não gozes...

Anónimo disse...

Sim...Porquê?!!!!!

Anónimo disse...

Exageras, são os tais versinhos de trazer por casa...Já ninguém rima...
Às vezes até falo a rimar, como se tivesse uma segunda voz!
Depois...é o que sinto, é fácil de dizer!
Bjs

Anónimo disse...

Estes versos são a tua cara menina!Há bem pouco tempo enchi, contigo,de risos os serões quentes...e gostaria,como tu ,de termos esses momentos mais frequentes...Como gostaria de te ter perto de mim para divagarmos noite fora!Vou fazer uma lareira em minha casa na esperança de poder"imitar"os serões da Oliveirinha cá no Sul,com o Fernando e o Duarte a ressonarem,e nós a pormos a escrita em dia!!!Agora vou fazer o "picot" nos guardanapos da toalha de Natal que comprei este ano,e quando acabar começo o da toalha que comprei em Aveiro, tb. com motivos de Natal.Nós as duas juntas ás compras,dávamos conta das cabeças dos nossos"Tio Patinhas"...Será por isso que a vida nos separou fisicamente?..Jokas à tua neta! Para ti aquele abraço da velha amiga agronómica,JOANINHA